Vikings - Lindisfarne



Edwin é uma criança que vive com o pai e o irmão. Ele nunca conheceu a mãe que morreu no parto, seu pai que era um Viking converteu-se ao cristianismo após a tragédia com a esposa. Hoje ele tem uma vida de abuso físico com o filho, com a intenção de transformá-lo num "guardião de Deus".

O cristianismo foi ensinado a Edwin de uma maneira distorcida a ponto do garoto vê nessa religião uma condição de submissão a violência do pai. Por isso,ele preferir a religião da mãe, no qual o seu nome foi escolhido. Edwin reza para acalentar os seus problemas, mas para os deuses Vikings. Por isso quando uma embarcação estrangeira chega, o garoto acredita que teve as suas preces atendidas e o os ajuda a traçar uma estratégia de invasão que acabe com os cristãos que ali habitam. A grande questão é: ali estão pilhadores sanguinários, até quando eles irão escutar Edwin ou fazer dele mais uma vítima?


O arco não se prende a detalhes entre as diferenças entre as culturas mas a semelhança que a motivação dos homens de ambas levam ao mesmo resultado: guerra. No decorrer da história, eu me identifiquei com a solidão de Edwin por ter um destino tão terrível, apenas as suas escolhas poderiam lhe dar algum acalanto ...

Brian Wood cria um personagem fascinante e consegue, em duas edições, fazer uma história marcante. O arco é bem ilustrado pelo traço sujo e épico de Dean Ormston.

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