Após matar Nick Fury, Frank Castle vê toda a verdade pelos olhos do Motoqueiro Fantasma. Ele se entrega a policia e é julgado por matar além de Fury, a família Dreyer. Ele é condenado a cadeira elétrica e, segundos antes da sua execução, o Mercenário aparece e revela que ele havia matado os Dreyer e feito o Justiceiro se culpar por isso.
Os Vingadores e o filho de Nick Fury vêm Frank receber a descarga elétrica e acreditam que a pena foi executada. Porém Castle acorda e descobre que o mafioso Mário Geragi havia armado a sua morte. Geragi propõe a Frank que ele assuma a chefia da sua família, que não trabalha nem com drogas ou prostituição mas apenas com jogos e proteção.
Geragi é atingido pelo Mercenário e o Justiceiro vai a sua procura e dessa vez não o mata. Ele atira nas duas mãos do vilão, incapacitando-o de usar armas. Esse arco foi publicado pela primeira vez no Brasil em 1998. A história vai bem além do título de efeito desse arco (como são títulos para cada história, eu criei um título ao arco).
O argumentista John Ostrander mostra um Justiceiro que havia inicialmente se aproximado dos mafiosos apenas para conhecer e em seguida poder matar todos, mas com o tempo ele começa a ter um outro objetivo e fica confuso. O fato do anti-herói ter perdido a sua família e ele ser tentado a ser líder de uma outra pra proteger a sua área dos demais mafiosos, acabou fazendo sentido a ele.
Nesse caso, o personagem teve a mudança no status quo mas teve seus elementos mantidos e uma crise existencial o que deixa as histórias bem interessante, o final mostra um Justiceiro mafioso que utiliza tudo que aprendeu nos anos de vigilante para coordenar uma família contra o vilão Firefox. Nessa época, os desenhistas eram Tom Lyle e Pat Broderick.
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