O Homem-Gato só queria viver na sua selva sossegado mas a tal Sociedade dos Vilões resolveu tirar a sua paz. Em represália, ele se juntou a uma outra equipe de vilões que se contrapunha a Sociedade. Assim ele passou a fazer parte do Sexteto Secreto formado por, além dele, Parademônio, Pistoleiro, Lince, Boneco de Pano e Escândalo e chefiado pelo misterioso Harpia. A sua missão era descobrir os planos da Sociedade e impedi-los.
A roteirista Gail Simone entrega uma história diverdida que apesar de ser de uma leitura fácil mostra a sua habilidade de contadora de história com ganchos interessantes ao final de cada parte. A história segue homogênea até quando se aproxima do final que o roteiro tanto engrandece quanto recua em alguns aspectos. Como aspecto positivo há o gancho da mini-série com a saga Crise Infinita com a aparição de um personagem surpreendente complementada pela revelação da identidade do Harpia. Como aspecto negativo há a última luta entre o Sexteto e a Sociedade com tantos acontecimentos rápidos mal trabalhados que acabam confundindo o leitor sobre as motivações dos personagens na tomada das suas decisões.
Os desenhos de Dale Eaglesham segue a pegada do gibi divertidos que não tem pretensão alguma de ser clássico. Por isso o seu traço é simples e bem típico ao dos gibis de heróis, com pouco detalhamento. É um estilo que não atrapalha mas também não acrescenta.
Sociedade dos Vilões é uma mini-série divertida que apesar de trazer surpresas no final, o roteiro se embaralha e não mantém o mesmo ritmo que deu certo tanto na introdução quanto no desenvolvimento. É uma história que pode ser lida por qualquer leitor ainda que faça uma pequena referência a Crise de Identidade e deixe um gancho para Crise Infinita. Um gibi pra ser lido sem criar grandes expectativas mas que preenche bem um tempo vago.
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