Vilões Unidos - Contagem Regressiva para Crise Infinita



Doutor Luz revela que a Liga da Justiça fez uma lobotomia nele e os vilões decidem se unir numa organização chefiada por Lex Luthor, Calculador, Talia al Ghul, Adão Negro, Doutor Psycho e Exterminador. A Sociedade de Vilões sai convocando bandidos no estilo das milícias "ou se junta a nós ou sofrerá as consequências". Eles conseguiram juntar mais de 200 bandidos até que se defrontaram com o Homem-Gato que recusou a oferta. A recusa de um bandido de quinta com um nome tão ridículo poderia pôr em risco a credibilidade da Sociedade e, assim eles decidiram punir o Homem Gato matando todos os felinos da selva onde vivia. Essa mini-série foi publicada em 2006 no mix da mini-série Contagem Regressiva para Crise Infinita publicada em seis edições pela Editora Panini. 

O Homem-Gato só queria viver na sua selva sossegado mas a tal Sociedade dos Vilões resolveu tirar a sua paz. Em represália, ele se juntou a uma outra equipe de vilões que se contrapunha a Sociedade. Assim ele passou a fazer parte do Sexteto Secreto formado por, além dele, Parademônio, Pistoleiro, Lince, Boneco de Pano e Escândalo e chefiado pelo misterioso Harpia. A sua missão era descobrir os planos da Sociedade e impedi-los. 


A roteirista Gail Simone entrega uma história diverdida que apesar de ser de uma leitura fácil mostra a sua habilidade de contadora de história com ganchos interessantes ao final de cada parte. A história segue homogênea até quando se aproxima do final que o roteiro tanto engrandece quanto recua em alguns aspectos. Como aspecto positivo há o gancho da mini-série com a saga Crise Infinita com a aparição de um personagem surpreendente complementada pela revelação da identidade do Harpia. Como aspecto negativo há a última luta entre o Sexteto e a Sociedade com tantos acontecimentos rápidos mal trabalhados que acabam confundindo o leitor sobre as motivações dos personagens na tomada das suas decisões. 

Os desenhos de Dale Eaglesham segue a pegada do gibi divertidos que não tem pretensão alguma de ser clássico. Por isso o seu traço é simples e bem típico ao dos gibis de heróis, com pouco detalhamento. É um estilo que não atrapalha mas também não acrescenta. 

Sociedade dos Vilões é uma mini-série divertida que apesar de trazer surpresas no final, o roteiro se embaralha e não mantém o mesmo ritmo que deu certo tanto na introdução quanto no desenvolvimento. É uma história que pode ser lida por qualquer leitor ainda que faça uma pequena referência a Crise de Identidade e deixe um gancho para Crise Infinita. Um gibi pra ser lido sem criar grandes expectativas mas que preenche bem um tempo vago. 




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