Quando Diana deixou de ser a Mulher-Maravilha Parte I


Nos anos 90 o Super-Homem morreu, o Batman ficou aleijado, o Lanterna Verde se tornou um louco assassino e o Aquaman tinha um arpão no lugar da mão. A Mulher-Maravilha também passou por mudanças e esse texto é sobre isso.

Em 1996, a Mulher-Maravilha retorna a Themyscira após meses, impedida pela vilã Circe de encontrar a sua cidade natal. Ao retornar ela encontra a sua cidade em reconstrução e sua mãe a informou que havia passado uma década da destruição e reconstrução da cidade. Irritada devido a Diana não ter priorizado a luta pela igualdade entre as mulheres e homens no nosso mundo, Hipólita, a mãe de Diana, marca um torneio para a escolha da nova Mulher-Maravilha.

Participaram do torneio as Amazonas e um grupo de guerreiras lideradas por Ártemis que viviam isoladas na Ilha, mas que ajudaram na expulsão das criaturas que invadiram Themyscira. Ao final do torneio Ártemis ganha e recebe o título de Mulher-Maravilha.


As histórias ocorrem após a saga Zero Hora, uma crise no tempo que inicia novos arcos para todos os personagens. Isso não foi um reinicio do Universo DC mas todas as revistas tiveram a sua edição de número 0 pra sinalizar o início dos arcos a partir dali. Em Mulher Maravilha 0 é contada a sua origem e a relação da rainha Hipólita com o grupo de guerreiras apresentado aqui.

Escrita por Willian Mesner Loebs, o arco se aprofunda na cultura das Amazonas e acrescenta o grupo de guerreiras a sua história. O destaque porém são os desenhos do paraibano Mike Deitado. Esse foi um dos primeiros trabalhos que popularizou o nome de Deotado nos EUA. Com uma incrível capacidade de desenhar a beleza e a sensualidade feminina, o desenhista chama a atenção para a história. Uma habilidade percebida também na força dos vilões masculinos. Deotado mostra um talento tão intenso que consegue até trazer o gradeamento de uma maneira criativa e fora do padrão.

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