Liga da Justiça - Torre de Babel


Esse arco foi publicado pela primeira vez no Brasil em 2001. A história é tão bem escrita que se cogitou utilizá-la como roteiro do filme da Liga da Justiça. Infelizmente não será possível escrever sobre esse arco sem dar spoiler e nesse caso será enormes. Se você pretende ler essa obra continue por sua conta e risco.

A história inicia com os membros da Liga aos poucos sendo contidos de maneira inusitada e sem ter como reagir. Imagine um pirofobico como o marciano Ajax ter sua pele em chamas ao menor contato com o ar? Ou a Mulher-Maravilha vivendo mentalmente uma batalha eterna em que o corpo reage a batalha como se estivesse lutando? Ou o Lanterna Verde, que forma imagens mentais, cego?

Um plano de derrota da Liga que tem como executor Ras Al Ghul, o inimigo do Batman presente no filme do Batman e nas séries Arrow e Gotham. Ras odeia a humanidade por essa não saber conviver com a natureza e pretende reduzi-la. Para isso, ele emite ondas sonoras que afetam a região de linguagem do cérebro, impossibilitando das pessoas reconhecerem a linguagem. Assim, a tecnologia não pode ser utilizada, deixando setor financeiro, hospitalar e de transportes impossibilitados para o uso. Numa situação sem comunicação, o medo gerado pode levar a conflitos entre países que por si só podem levar a redução da humanidade e com uma Liga da Justiça inoperante, basta assistir as consequências ocorrerem.


Os planos sobre como inutilizar cada um dos membros da Liga vieram de anotações do Batman que observou e estudou as fraquezas de cada um dos membros. Ra's Al Ghul com isso em mãos prepara o ataque e para barrar a atuação do Homem Morcego, desenterrar os corpos dos pais dele (o vilão conhece a identidade do Morcego) e propõe ressuscita-los com os poços de Lázaro.

Mark Waid cria uma história que prende a atenção do leitor. Enquanto foram feitas várias discussões sobre como um humano normal nunca poderia vencer o Superman, o argumentista mostra que o Batman poderia sozinho vencer toda a equipe com a arma mais perigosa que ele dispõe: a sua inteligência.

A situação deixa os membros da Liga traumatizados, o Homem-Borracha o personagem mais brincalhão da equipe, é  guiado por raiva e frustração.

Ainda após conseguirem salvarem a si e ao mundo, fica enfrentar o clima de desconfiança de saber o que o Batman fez. Cada membro da equipe da o seu ponto de vista sobre a permanência do Morcego na equipe.

Os desenhos do arco são de Howard Porter que desperta em mim um sentimento saudosista o que põe em cheque a minha admiração pelo seu trabalho. A última história é desenhada por Steve Scott. Esse é um arco que é possível ser compreendido por si só é que vale a pena a leitura.

Destaques da obra:
Acontecimentos que levam a saída do Batman da equipe.


Leia também:
Liga da Justiça - Crise Interdimensional

Liga da Justiça - Superpoder


Liga da Justiça - Terra 2

Comentários