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No Século XXI haverá uma equipe de heróis de vários planetas chamada Legião dos Super-Heróis, Jonathan Kent, o atual Superman, já fez parte dessa equipe quando se mandou pro futuro .Pouco antes da formação dela, os Guardiões de OA recrutaram Kala Lour pra ser o primeiro Lanterna Dourado e em seguida, ele juntou-se a Legião. Em um determinado momento nesse futuro ocorre a Anomalia da Grande Escuridão, fenômeno capaz de devastar o Universo. Esse evento envia a heroína conhecida como Moça-Tríplice para o Século XXI. Por isso a Legião vai a nossa época e encontra a Liga da Justiça, a atual equipe do Superman. Para piorar, a Grande Escuridão ameaça ocorrer também nessa época e isso faz com que ambas as equipes desapareçam. Essa mini-série foi publicada na revista mensal do Superman números 13 a 18 entre fevereiro a julho de 2023 pela Editora Panini.
Para que um quadrinho com muito diálogo funcione bem é preciso que o texto tenha qualidade e que toda a conversa se encaixe bem na trama. Isso é exatamente o que o roteirista Brian Michael Bendis NÃO faz nessa mini-série. O enredo inicial apesar de clichê consegue chamar a atenção pelo elemento do Lanterna Dourado. Que mistérios rondam os poderes desse Lanterna com essa cor de luz? A resposta a essa pergunta é muita frustração! O enredo trazia caminhos em que seria possível agradar aos fãs das equipes. Os membros foram divididos em diversas épocas, seria uma boa oportunidade de ver como seres de eras diferentes se comportam em ação. Mas ação foi exatamente o elemento que faltou! Toda a sequência de acontecimentos foi mostrada através de diálogos que ao final não tinham pouca ou nenhuma conexão com o que estava acontecendo.
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Isso fez com que todo o entusiasmo pela leitura fosse apagando, por isso a revelação do personagem por trás de tudo não causou impacto algum. A partir daí seguiu-se a única sequência de ação que levou a um final que até tentou ter um ápice mas falhou miseravelmente. A história é uma sequência de clichês: os perigos da viagem no tempo, um vilão que foi utilizado em várias outras sagas da mesma forma e o foco na solução da trama estar mais uma vez no Batman. Isso porque Kal-El estava no outro lado do universo senão seria ele o grande faz-tudo de novo.
Os desenhos são de Scott Goolewski, cujo estilo dinâmico combinaria muito caso fosse uma história com muita ação. Ainda assim, o artista se destacou em como ele imaginou os equipamentos e máquinas do futuro.
A Saga do Lanterna Dourado é uma decepcionante mini-série que além dos clichês acaba não indo para lugar algum, apenas uma verborragia desconectada da trama que perdeu a oportunidade de mostrar como seria a atuação de heróis com séculos de diferença. Felizmente essa mini-série não muda em nada o status quo dos personagens das duas equipes e pode ser ignorada com tranquilidade.
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