Superman está enfraquecido no Mundo Bélico e perdeu de vista quase todos os membros da equipe Authority que ele formou para ajudá-lo. Agora cabe a ele liderar algumas raças escravizadas pra reagir contra os ditames de Mongul. Esse arco foi publicado pela primeira vez na revista mensal do Superman números 13 a 15 (71 a 73) da Editora Panini entre fevereiro e abril de 2023.
O roteirista Phillip Kennedy Johnson vinha conduzindo bem essa fase até dar esse tropeço em forma de arco. A ideia seria elevar a tensão da trama pra gerar uma ansiedade para conduzir o leitor para o grande final. Em vez disso, o roteirista ainda traz detalhes sobre o planeta e a diversidades de raças, resgata os heróis do Authority que ninguém sabia que ainda estavam lá e ação ou aventura que é bom, nada!
A impressão que eu tive é que o roteiro tinha a intenção de colocar o Superman numa saga épica que poderia até funcionar se ele tivesse pelo menos dois anos pra desenvolver o tanto de elementos que ele joga nesse arco. Além disso essa é mais uma das várias histórias do protagonista que os outros heróis estão apenas pra enfeitar o fundo do quadro e serem pouco menos que coadjuvantes.
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O teor pretensioso do enredo ganha força com o estilo do traço de Riccardo Federici, Will Conrad, Brand Peeples e Fico Ossio com um ar realista, lembrando o estilo de quadrinho inglês. Porém é uma história mais bonita de olhar do que de ler.
Superman Revolução do Mundo Bélico é um outro momento de decepção nessa fase do Homem de Aço, comparada a péssima mini-série Superman e Authority. Por toda a expectativa gerada pelo Superman ainda na Terra, o arco só traz uma chuva de elementos jogados e pouco desenvolvimento de uma trama que a gente até perdeu o interesse.
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