Após um pedido de ajuda, Superman resolve que irá para o Mundo Bélico mesmo que Jonathan tenha visto no futuro que provavelmente ele morre por lá. Para ir até o planeta de Mongul, o Homem de Aço monta uma equipe Authority para ir com ele. Esse arco inicia com a chegada de Superman e Authority no Mundo Bélico onde eles dão de cara com uma realidade de seres escravizados e um Mongul mais poderoso do que nunca. Essa história foi publicado na revista mensal do Superman números 8 a 11 (66 - 69) entre os meses de setembro a dezembro de 2022 pela Editora Panini.
Para deixar a história interessante, o roteirista Philip Kennedy Johnson traz para o Mundo Bélico um Superman enfraquecido pela radiação após lutar contra uns alienígenas que estavam invadindo a Terra. Todos os poderes que o personagem possui acabam deixando-o tedioso, por isso o seu enfraquecimento e a possibilidade da sua morte prevista no futuro desperta o meu interesse na história.
O ponto mais fraco é o Authority. Pra começar, a formação do grupo ocorre numa péssima mini-série escrita por Grant Morrison que demonstra que estava completamente sem vontade para fazer aquilo. Por isso, se você quiser pular saiba que o Superman saiu escolhendo uns heróis quase aleatoriamente pra ir com ele e eles aceitaram porque enfim é o Superman. Já nesse arco, grande parte deles foi mal aproveitada e, para a narrativa, tanto faz se eles estão lá ou não, a exceção é Meia Noite que já estava previsto o seu destaque na mini-série Estado Futuro.
Entretanto apesar de eu ter falado mal de várias coisas, essa é uma ótima história. Johnson tem um ritmo narrativo em que os acontecimentos se sucedem com dinamismo. Além disso a proposta é mostrar o desafio do protagonista em inspirar seres que tiveram que naturalizar a condição absurda que Mongul os impôs e passar a considerar verdadeira a baboseira de raças serem superiores a outras. Por isso, o herói não pode simplesmente depôr Mongul, mas inspirar as diversas raças escravizadas a querer sair dessa condição.
Os desenhos desse arco são de Daniel Sampere, o português Miguel Mendonça e do italiano Riccardo Federici. O traço desse arco mesmo com as diferenças entre os autores já saltam os olhos pelos detalhes dos estilos mas a arte pintada de Federici traz um estilo que lembram as páginas de 2000 AD e as cores de Ler Loughridge afastam do óbvio dos desenhos de super-heróis e passa a sensação de estar vendo uma linda história de ficção científica.
Superman A Saga do Mundo Bélico traz uma ótima história em que o Superman, mesmo numa condição de fragilidade, consegue mostrar-se como uma figura inspiradora. É uma pena que pouco da equipe Authority tenha sido aproveitado, apesar disso o leitor vai ter a oportunidade de ler uma história interessante do personagem e que conta com uma arte magnífica.
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