Um vírus está se espalhando pelo mundo e promete escravizar a humanidade. Como o Wolverine sabe disso? É que o organismo entrou no seu corpo e para livrar-se dele o seu Fator de Cura foi inutilizado e agora o mutante é um mero mortal. Isso não afetou não apenas os seus poderes mas também a sua auto-estima e contudo a sua confiança. Esse arco foi publicado na revista mensal do Wolverine números 8 a 11 na fase Nova Marvel entre junho a outubro de 2014 publicado pela Editora Panini.
Logo de início, Logan precisa invadir Wakanda pra pegar uma prisioneira infectada pelo vírus e que portanto poderia vir a controlar a população do país africano. Em meio a isso, o carcajú estava tendo um fica com a Tempestade, algo que ampliaria ainda mais a tensão com o Pantera Negra, já que fazia pouco tempo que ele havia rompido o casamento com a mutante. Além desse confronto o arco traz alguns inimigos do mutante que ficaram mais interessados em matá-lo ao descobrir que isso é possível.
O roteirista Paul Cornell tentou inserir um caráter dramático ao fragilizar emocionalmente o protagonista, entretanto esse elemento não deixou a narrativa convincente, faltou trabalhar argumentos melhores na história porque até então caberia ao leitor aceitar que o Wolverine estava cabisbaixo ainda que não tivesse sido a primeira vez que ele havia perdido o fator de cura. Não dá pra entender o porquê de isso o afetar tanto dessa vez. Além disso, os X-Men demonstram uma exagerada preocupação pela possibilidade de morte do companheiro. Ora, os demais heróis não possuem fator de cura e estão aí arriscando a sua vida cotidianamente. Pra piorar, com todos os ferimentos que o herói sofre nesse arco, fica até forçado ele ter sobrevivido sem um fator de cura.
Os desenhos são de Alan Davis com a sua conhecida arte realista que é o que deixa a leitura valendo a pena, mesmo que durante os momentos de maior movimento entre os personagens, isso venha a ficar confuso principalmente durante os conflitos.
Wolverine Na Mira dos Assassinos é um arco regular devido o roteirista não saber explorar bem o aspecto de fragilidade emocional do Wolverine, o leitor fica com impressão de que a qualquer momento os poderes de Logan irão retomar e o que deveria ser dramático não consegue gerar grande efeito. A história traz um desfile de heróis e vilões que aparecem e somem dela com a mesma facilidade. Esse é um arco que precisa ser lido juntamente com as edições anteriores do personagem na Nova Marvel.
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