A bruxa traz consigo um monstro que ela criou a partir de uma pedaço do
Monstro do Pântano. Contudo o projeto do "faça o seu próprio monstro" vai por
terra, já que esse ser é conectado com cada pequeno pedaço do seu corpo. Assim o Monstro
do Pântano reaparece e só não mata os dois porque Constantine o convence a
ajudá-lo a expulsar o mal da Terra. Após os ânimos se acalmarem, o mago inglês
emerge no incosciente coletivo e acaba descobrindo Moléstia, a personificação
do mal em forma de fumaça que está em toda parte, para destrui-lo essa nova
Liga da Justiça Dark vai precisar da ajuda da Trindade do Pecado: Pandora,
Questão e Vingador Fantasma; juntos eles precisam vencer Moléstia, descobrir onde estão os demais membros da equipe e salvar o mundo do misterioso plano do Sindicato do Crime.
Esse é um crossover que foi publicado originalmente no Brasil na revista Constantine
números 5 a 10 (em 2014) e nos EUA nas revistas Justice League Dark, The
Phantom Stranger, Constantine e Pandora. As histórias foram escritas por J.M.
DeMatteis e Ray Fawkes e contou com os desenhos de Mikel Janin, Fernando
Blanco, Aco, Francis Portela, Miguel Sepulveda, Beni Lobel, Staz Johnson, Vicente Cifuentes e Diego Olmos.
Se você conseguir aceitar que essa versão do John Constantine nos Novos 52 solta raios pelas mãos vai se divertir muito com a história, para uma proposta jovem como é o Universo DC tradicional, esse é um detalhe que não me incomoda e não vejo uma outra forma desse personagem atuar ali. Apesar de ser uma história em várias partes, o enredo é bem amarrado e as suas reviravoltas prendem a atenção. Os personagens tem uma participação dentro do que eu esperava para cada um deles, o que deixou a história ainda melhor. O fato de ter apenas dois roteiristas, deve ter contribuido para que isso ocorresse. Pelo título do crossover, dá-se a impressão de que se trata de uma história derivada da saga. Na verdade, a história consegue funcionar como uma história independente que tem relação com a saga Vilania Eterna mas não é previso ler ambas as histórias para entender. A DC resolveu criar um evento paralelo a essa saga envolvendo apenas o lado mágico do seu universo e deu muito certo.
Os desenhos ficaram a cargo de um time que conseguiu honrar o desafio, ainda que eles tenham estilos diferentes, todos estavam bem sintonizados com a proposta de um traço mais realista e bem padrão ao que vinha sendo publicado nas demais revistas de Os Novos 52. Contudo eu penso que o final, por ser algo mais impactante, poderia ter o traço de um artista de maior destaque, já que o Vicente Cifuentes não traduziu bem as feições dos personagens nos momentos mais dramáticos.
Vilania Eterna Moléstia é um crossover entre as revistas dos personagens místicos do Universo DC em Os Novos 52. A história ocorre em paralelo a saga Vilania Eterna mas pode ser compreendida de forma separada. Os autores entregam uma história emocionante e surpreendente que vale a pena à leitura, quer dizer, se você estiver disposto a aceitar um John Constantine soltando raios pelas mãos.
OBS: Após a imagem haverá spoilers.
Destaques da obra:
- crossover entre as revistas de personagens místicos da DC;
- John Constantine sai da Liga da Justiça Dark;
- Nanda Parbat é destruída.
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