100 Balas - Parlez Kung Vous


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Nesse arco em três partes, Dizzy é enviada a Pariz pelo senhor Shepherd para entrar em contato com o Senhor Brunch afim de descobrir parte do mistério em que ela se meteu. Assim como a protagonista, Brunch recebeu uma maleta com 100 Balas não rastreáveis para decidir o que fazer com quem desgraçou sua vida, mas repórter como é, ele resolveu investigar quem é Graves e como ele pode estar acima de qualquer polícia.

Mesmo tendo passado por tortura para que ele parasse a investigação, Brunch continuou a vasculhar e descobriu que o agente Graves trabalha para uma instituição secular chamada Truste. Essa tem um grupo de assassinos denominados Minute Man que trabalham para o Truste para fazer as mudanças que o grupo planejou, isso até o agente Graves se encher e parar de obedecê-los.


O roteirista Brian Azzarello traz nesse arco importantes revelações mas praticamente só dá alguns nomes aos bois. Perguntas sobre o que o Truste e como essa organização pode ser mais poderosa que a polícia, ainda estão sem repostas. Além de não sabermos o que levou ao rompimento com o agente Graves.

O cenário de 100 Balas se desloca para Paris e o desenhista Eduardo Risso foca no que há de mais bonito e mais obscuro da Cidade das Luzes. O roteiro é bem conduzido apesar de ter umas páginas com diálogos em Francês por escolha dos autores. Isso tem a intenção de causar um certo estranhamento afim de nos aproximarmos de Dizzy, pelo fato de ela estar num país com outra língua. O arco caracteriza bem o personagem Brunch mostrando a sua complexidade que ao mesmo tempo que aparenta ser nojento, demonstra o quanto ele é persistente para matar a sua curiosidade. Um excelente arco que não pode ser lido separadamente.

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Destaque da obra:
- as primeiras revelações sobre quem são os Minute Man e a sua relação com o Truste.

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