Batman Cavaleiro das Trevas ocorre 10 anos após o desaparecimento do Batman, a história retrata um Robin morto e um Coringa catatônico. Cavaleiro das Trevas Última Cruzada visa mostrar como isso aconteceu, é um prelúdio para o clássico de Frank Miller.
Batman e Robin mandam mais uma vez o Coringa para o Asilo Arkham e seguem a sua vida. Contudo Bruce Wayne já sente os sinais da idade chegando em seu corpo que começa a perder a resistência necessária para a sua luta diária. Enquanto isso, o Robin Jason Todd está cada vez mais violento e menos disposto a tolerar as correções do seu parceiro. Sim, e o Coringa? Está em Arkhan comendo pelas beiradas, exercendo um controle mental e parece agir de uma maneira mais sagaz afim de escapar do manicômio.
Os roteiristas Brian Azarello e Frank Miller têm o desafio de fazer um prelúdio de um clássico e precisa inserir alguns elemetos presentes no clássico para fechar a situação até quando se dá o desaparecimento do Homem Morcego. Para começar, a edição não faz nenhuma menção de que a história é um prelúdio, não tem nem sequer um "dez anos antes", nota de rodapé, texto introdutório ... Nada!!! O roteiro coloca total responsabilidade no leitor para que ele entenda isso. Para você ter uma ideia, Batman Cavaveleiro das Trevas é de 1986 e A Última Cruzada é de 2016. Mas se você não entendeu que é um prelúdio é porque você não se esfoeçou! 😒 (Ata!)
Além da descrição sobre os personagens princiais da história, a mídia aparece de uma forma discreta com a polêmica que as ações do Batman gera. Aliás diferente de Batman O Cavaleiro das Trevas 2, tudo é inserido de uma forma bem trabalhada, sem nenhum interesse de chocar ou fazer um novo clássico. Os roteiristas traz um bom texto e todo o enredo é bem fechado. O que me decepciona é o final que deixa algumas coisas sem reposta com relação ao que Batman O Cavaleiro das Trevas revela.
Os desenhos são de John Romita Junior cujo traço característico tem um jeito duro e sujo de Frank Miller e nos coloca bem na Terra 31 (a DC estabeleceu que esse é um universo paralelo). Toda a arte está bem trabalhada e as cores estão bem resolvidas.
Cavaleiro das Trevas A Última Cruzada tem a intenção de testar a recepção do público, já que a mesma equipe criativa apresentar a terceira parte de Cavaleiro das Trevas e dessa vez a DC queria evitar todo o mal estar que a segunda mini-série trouxe (dá uma olhada no texto que eu fiz sobre isso abaixo em leia também). A edição especial deixa o leitor animado por trazer aquilo que se espera: uma boa história. Eu recomendo a leitura desse ótimo gibi mas peço que você não vá com sede de ler outro clássico.
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