Quer dizer que o Batman entra em Santa Prisca com uns bandidos na maior cara-de-pau, pega o Pirata Psíquico e fica por isso mesmo? Mas nem pensar! Se a moda é invadir, pois vamos invadir direito! Bane vai pra Gotham e deixa um recado: não é só uma vingança contra o Batman mas contra todo mundo que ele gosta.
Sabendo disso, o Homem Morcego trata de esconder os seus escudeiros. É estranho ver o herói com essa nítida demonstração de medo mas quem leu as edições da fase Renascimento até aqui sabe da sua obsessão em não ter mais nenhum dos seus protegidos mortos.
A grande sacada contudo é mostrar o quanto os principais antagonistas dessa fase do Tom King na revista são parecidos. Dois órfãos em que o detalhe da condição social pode ter sido definitivo para a escolha do que ambos iriam fazer com a tragédia que abateu as suas infâncias. Tom King não precisa de longos textos para explicar isso, ele deixa que os leitores acompanhem lado a lado as lembranças e a situação atual desses dois homens que são ligados por sua incrível inteligência e perceba a ironia disso. Aqui o roteirista brilha, não por isso ser uma ideia inovadora mas pelo uso dos recursos narrativos que demonstram a sua ideia. Isso faz com que ele venda o seu peixe e afirme que Batman é o Bane que teve oportunidades financeiras e emocionais com o apoio que o Alfred preporcionou. É bem verdade que condição social não determina nada, fosse assim isso justificaria ideias absurdas como lançar mísseis em favelas. O que o autor quer mostrar é existem condições que favorecem a adaptação a um meio violento seja para a absorção ou ao enfrentamento. A palavra "favorece" é mais adequada do que "determina" pois se fosse uma lei não existira um vilão como Lex Luthor ou um herói como o Homem Borracha.
Esse arco fecha a trilogia "Eu Sou" e define as peças principais desse intricado jogo que promete muitos acontecimentos dramáticos. Eu Sou Gotham tem a ação em si como fundo para aquilo que é mais importante: comhecer os sentimentos e motivações do Homem Morcego como se pudéssemos entrar na sua mente e entender como um "simples homem" se dispõe a enfrentar como igual um adversário que cresce a sua frente tanto em tamanho, quanto em músculos. Os desenhos são de David Finch cujo enquadramento permite quadros grandes e a sua arte fica bem detalhada e impactante.
Eu Sou Bane saiu nas edições 10 a 12 na revista mensal do Batman em 2018 e eu recomendo a sua leitura.
Destaque da obra:
- comparação entre as histórias de vida de Batman e Bane.
Leia também:
- Batman - Eu Sou Suicida
- Batman - A Noite dos Homens Monstro
- Batman - Eu Sou Gotham
Sabendo disso, o Homem Morcego trata de esconder os seus escudeiros. É estranho ver o herói com essa nítida demonstração de medo mas quem leu as edições da fase Renascimento até aqui sabe da sua obsessão em não ter mais nenhum dos seus protegidos mortos.
A grande sacada contudo é mostrar o quanto os principais antagonistas dessa fase do Tom King na revista são parecidos. Dois órfãos em que o detalhe da condição social pode ter sido definitivo para a escolha do que ambos iriam fazer com a tragédia que abateu as suas infâncias. Tom King não precisa de longos textos para explicar isso, ele deixa que os leitores acompanhem lado a lado as lembranças e a situação atual desses dois homens que são ligados por sua incrível inteligência e perceba a ironia disso. Aqui o roteirista brilha, não por isso ser uma ideia inovadora mas pelo uso dos recursos narrativos que demonstram a sua ideia. Isso faz com que ele venda o seu peixe e afirme que Batman é o Bane que teve oportunidades financeiras e emocionais com o apoio que o Alfred preporcionou. É bem verdade que condição social não determina nada, fosse assim isso justificaria ideias absurdas como lançar mísseis em favelas. O que o autor quer mostrar é existem condições que favorecem a adaptação a um meio violento seja para a absorção ou ao enfrentamento. A palavra "favorece" é mais adequada do que "determina" pois se fosse uma lei não existira um vilão como Lex Luthor ou um herói como o Homem Borracha.
Esse arco fecha a trilogia "Eu Sou" e define as peças principais desse intricado jogo que promete muitos acontecimentos dramáticos. Eu Sou Gotham tem a ação em si como fundo para aquilo que é mais importante: comhecer os sentimentos e motivações do Homem Morcego como se pudéssemos entrar na sua mente e entender como um "simples homem" se dispõe a enfrentar como igual um adversário que cresce a sua frente tanto em tamanho, quanto em músculos. Os desenhos são de David Finch cujo enquadramento permite quadros grandes e a sua arte fica bem detalhada e impactante.
Eu Sou Bane saiu nas edições 10 a 12 na revista mensal do Batman em 2018 e eu recomendo a sua leitura.
Destaque da obra:
- comparação entre as histórias de vida de Batman e Bane.
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