Um tornado atinge Gotham City e, abalado com duas mortes recentes, Batman decide que vai fazer de tudo para evitar outras mortes ainda que o vilão seja a própria natureza. Aqui percebe-se o quanto esse herói não é muito chegado a comceitos como sanidade. Aproveitando-se da situação climática, Hugo Strange, que foi o responsável por gerar todos os problemas aos heróis Gotham e Gotham Girl, solta monstros em toda cidade. Eles são uns bichão assim retorcidos que surgiram da modificação genética de cadáveres. Assim, Batman reúne os heróis da Batfamilia (Batwoman, Cara-de-Barro, Spoiler e Órfã) além do Asa Noturna. Esse é o primeiro crossover do Batman na fase Renascimento entre as revistas Batman, Detective Comics e Asa Noturna.
Dividos em equipes, os heróis vão salvar o dia, alguns estão encarregados de retirar as pessoas de perto dos monstros, outros vão investigar sobre de onde os bichos vieram e o Batman que quer enfrentá-los diretamente e sozinho, claro se todos em sua equipe lhe obedecesse. Durante a investigação eles descobrem uma provável relação de tudo isso com Bane, o homem que aleijou o Batman.
A história segue os acontecimentos do primeiro arco "Eu Sou Gotham" com Hugo Strange querendo atingir o Cavaleiro das Trevas e dando pistas de onde poderia estar o Pirata Psíquico, que sumira ao final do arco citado, o que a equipe do Batman descobre é que a fórmula utilizada por Strange para criar os monstros contém Veneno e isso abre um gancho para saber como o vilão conseguiu isso e de quem adquiriu. Uma outra novidade presente nesse arco é o novo herói Sinal (que ainda não havia sido batizado) aparecer em combate de campo. Sinal é um jovem que estava sendo treinado pelo Batman mas que não sabia muito bem qual seria o seu real papel.
A Noite dos Homens Monstro é desenhada por Riley Rossmo, o gaúcho Rogê Antonio e Andyy Macdonald. Apesar de serem três desenhistas, o traço tem algumas características em comum, é simples, utiliza cores claras e os monstros parecem personagem de filme B de terror. Algo que não funcionou na revista e que só prejudicou a narrativa já que ficaram tão ruins que chegam a incomodar. O roteiro da história é de Steve Orlando e em cada revista, o argumentista responsável adaptou o roteiro para as histórias que eles vinham contando. Assim foram responsáveis pelos argumentos Tom King, Tim Seeley, James Tynion IV com a colaboração de Steve Orlando.
O arco começa bem com todo o impacto da trama, a ação de um Batman impactado pelas mortes e o tamanho (literalmente) do desafio que é heróis urbanos sem poderes enfrentarem monstros. Porém o desenvolvimento da narrativa não acompanha o ritmo e a história fica alongada para abarcar as 6 edições (formato que saiu nos EUA). Daí segue-se um bom final com Hugo Strange utilizando das suas habilidades de ataques psicológicos para enfrentar o Batman. Essa é o tipo de história que eu não recomendo e que uma resenha com spoilers pode fornecer os elementos que você precisa para entender a pouca relação desse arco com os posteriores. Esse arco foi publicado no Brasil em 2017 nas revistas Batman e Detective Comics números 4 e 5.
Destaques da obra:
- primeiro crossover da revista do Batman na fase Resenascimento
- crossover entre as revistas Batman, Detective Comics e Asa Noturna;
- primeira aparição do Sinal em missão de campo;
Leia também:
- Batman - Eu Sou Gotham
Olá.
ResponderExcluirEssa "A Noite dos Homens Monstro" é a mesma história de "Batman e os Homens Monstro" de 2006??
Thanks.
Não. Essa história saiu por aqui em 2017 na fase Renascimento da DC.
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