Consertar tudo, essa é a ideia 101 de Reed Richards sobre como melhorar o mundo. Ele havia construído a Ponte para entrar em contato com realidades alternativas, porém a sua esposa Sue viu o quanto isso pode ser perigoso e pediu pra ele desmontar o aparelho. Você precisa dar uma ordem muito específica para um gênio para que ele faça o que você quer. Por isso, Richards desmontou o aparelho mas o remontou. Esse arco foi publicado pela primeira vez no Brasil fazendo parte do mix da revista Universo Marvel números 6 e 7 em 2010.
Assim ele foi falar com Reed Richards de outras realidades para saber o que ele deveria fazer. Nessa viagem, ele conheceu o Conselho dos Reeds, se você já assistiu Rick e Morty você sabe muito bem do que eu estou falando, as similaridades com a animação são muitas, é possível que os roteiristas da animação tenha bebido nesse quadrinho. O Reed da nossa Terra (616) então vai conhecer outras realidades, dente elas algumas que alguns Reeds se apossaram da Manopla do Infinito. Pronto! Tudo resolvido, é só estalar os dedos. Até seria mas cada Manopla funciona apenas na sua própria realidade.
O conselho dos Reed poderia ser tudo o que o Senhor Fantástico da Terra 616 gostaria, além de reunir gênios iguais a ele, já estaria a sua disposição teorias testadas sobre as suas decisões. Contudo o nosso herói descobre que tudo tem o seu preço. Nesse caso, a solução final exige inevitavelmente que ele abdique da sua vida, rompendo os laços com todos com quem ele estabeleceu algum vínculo emocional. Isso não é nenhum sacrifício mágico, simplesmente você vai passar a dedicar a sua vida apenas àquilo e por isso não haverá tempo para ser pai, marido ou amigo.
O arco Consertar Tudo realmente me fez questionar sobre o sacrifício da responsabilidade. Ainda que eu não entenda esse lado egocêntrico do Reed em querer resolver o destino da humanidade sozinho, eu compreendo a importância daquilo pra ele e compreendo ainda mais a dor que a realização do seu sonho acarreta. É isso que torna o enredo tão bom. Esse ainda é um início da fase de Jonathan Hickman para o Quarteto mas o roteirista definitivamente chega se impondo e marcando território. Os desenhos são de Dale Eaglesham que faz um bom trabalho dano a história um ar de seriedade e trabalha bem os detalhes. Esse é uma história que deixa a gente empolgado e ansioso com o desenrolar posterior.
Destaque da obra:
- primeira aparição do Conselho dos Reeds
Leia também:
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