Esse arco ocorre após Reed Richards invadir a Latveria por causa do Doutor Destino, lá o Coisa morre e os EUA trata o Quarteto Fantástico como traidor e bloqueia todas as suas contas. Reed Richards sempre carregou consigo a culpa por Ben Grimm ter se tornado o Coisa, com a morte dele então esse sentimento fica insuportável, principalmente por ele ter sido o responsável direto pela morte já que Destino dominava o corpo do Coisa, para piorar uma enorme cicatriz de queimadura ficou no seu rosto.
Depois disso, ele utiliza o aparelho do Doutor Destino, que o levou ao Inferno em busca da alma da mãe, e inventa um aparelho para encontrar algum mínimo processamento mental no cadáver do Coisa. Assim eles partem ao Paraíso, primeiro lugar que qualquer um procuraria alguém estimado que acabou de morrer.
O destaque desse arco escrito por Mark Waid é o fato de um cientista cético como Reed Richards se vê obrigado a ir para o Céu para resgatar a alma de seu amigo. Ele precisa buscar uma explicação científica para tudo o que está acontecendo ainda que a sua esposa tente abrir seus olhos de que eles realmente estão indo para um lugar divino. Um lugar que não pertence aos vivos e que possui seus próprios anjos guardiões para expulsar os invasores.
O arco inicia com uma ótima premissa mas que decepciona no final. Mark Waid apela a um deux ex machina de forma literal para resolver a situação e faz uma homenagem meia boca a Grant Morrison no Homem-Animal clássico. Eu acho uma pena o desperdício de algo que tinha tantos elementos para se desenvolver por causa de um final prematuro de uma história de apenas três partes.
Os desenhos de Mike Wieringo é bem cartunesco e meia boca tendo o seu trabalho meçhorado pela colorização por computador. Essa história foi publicada pela primeira vez no Brasil nos três primeiros números de Universo Marvel em 2005.
Destaque da obra:
- Quarteto Fantástico vai ao Céu para resgatar a alma do falecido Coisa
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