Homem de Ferro Extremis

Quando a gente escolhe uma hq para ler, leva-se em consideração o herói que você pretende ler. Uma dica ainda melhor: pegue referências da equipe que produziu a hq: o argumentista e o desenhista.

Quando o argumento é de Warren Ellis é improvável encontrar algum quadrinho ruim. O desenhista Adi Granov da o clima futurista que a história pede.

Em Homem de Ferro Extremis você terá uma reformulação do personagem e antes disso Ellis reflete sobre o mesmo de maneira existencial. Destaque para a entrevista do Tony Stark para o repórter John Pillinger, uma entrevista sobre Tony Stark usar seus conhecimentos pra produzir armas e a consequente morte de inocentes. Há um interessante debate entre tecnologia, biotecnologia e os conhecimentos da natureza.

Apesar disso, não se preocupe, Warren Ellis também traz a ação na medida certa ao mostrar o vilão Mallen que recebeu a fórmula Extremis, que muda por completo o organismo transformando-o num supersoldado com vários poderes. Ao perceber a dificuldade em deter Mallen, Tony Stark decide manipular e ingerir a fórmula Extremis. Tony Stark é agora capaz de vestir sua armadura através do simples pensamento. Além de sua mente estar conectada a Internet, possibilitando acesso imediato a informações.

Você que assistiu aos filmes do Homem de Ferro lembrará desses acontecimentos. As cenas do primeiro filme é inspirada nessa hq de 2006. Warren Ellis brilha nos diálogos do início da série para possibilitar que Granov mostre seu excelente trabalho na sequência de ação entre Homem de Ferro e Mallen.

Após essa série, o Homem de Ferro passou um bom período com essa modificação. Por isso a importância em conhecer a obra.


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